Poesia do Palhaço
PALHAÇO ...
... PALHAÇO! ... Sou palhaço sim! E com muita honra.
Mas que mania as pessoas teem de chamar os outros de palhaço quando querem ofender? Deviam respeitar o nome de “palhaço”. Deviam saber que debaixo dessas roupas espalhafatosas e dessa pintura colorida existe um ser humano, que foi gerado no ventre de uma mulher e que leva o sublime nome de mãe.
PALHAÇO! Ser palhaço é algo maravilhoso. É a satisfação de ter recebido de Deus: Dom de fazer os outros sorrirem. É uma missão que aceitamos sem restrições. Fazer sorrir, mesmo que as adversidades da vida nos atinjam sem compaixão. Fazer sorrir, quando temos o coração sangrando pela perda de um ente querido. Esconder as lágrimas sob a máscara desse eterno sorriso.
Não é fácil senhores, não é fácil, mas é gratificante. Ao ouvir as gargalhadas espontâneas de uma criança a gente esquece de tudo, até mesmo a dor. O aplauso do público é como a bola propulsora que nos impulsiona através dos obstáculos.
Eu já vivi duas vidas e já morri muito mais. As vezes que amei... perdi a conta. Já fui filósofo, cheio de sabedoria. Já fui criança, cheio de sonhos. Já morei em suntuosos castelos e já vivi embaixo de viadutos. Ajudei a crucificar o Cristo e fui o próprio Cristo.
Esta é a vida do artista: a busca constante de novas personalidades. Mas jamais! Jamais esquecendo a sua própria identidade. Quem me dera! Quem me dera morrer diante de uma imensa plateia aplaudindo de pé o meu momento final. Mas não seria uma morte triste, sangrenta, como aquelas tragédias gregas ou Shakesperianas. Seria uma morte suave. E eu, vestindo a minha colorida roupa de palhaço.
Sou palhaço sim! E hei de seguir a minha missão até o final. Quem sabe, se depois que tudo terminar, uma infinidade de anjos gargalhando me levem até a presença de Deus, onde eu possa dizer: Obrigado Senhor! Obrigado por ter me feito nascer, viver e morrer como PALHAÇO!
PALHAÇO! Ser palhaço é algo maravilhoso. É a satisfação de ter recebido de Deus: Dom de fazer os outros sorrirem. É uma missão que aceitamos sem restrições. Fazer sorrir, mesmo que as adversidades da vida nos atinjam sem compaixão. Fazer sorrir, quando temos o coração sangrando pela perda de um ente querido. Esconder as lágrimas sob a máscara desse eterno sorriso.
Não é fácil senhores, não é fácil, mas é gratificante. Ao ouvir as gargalhadas espontâneas de uma criança a gente esquece de tudo, até mesmo a dor. O aplauso do público é como a bola propulsora que nos impulsiona através dos obstáculos.
Eu já vivi duas vidas e já morri muito mais. As vezes que amei... perdi a conta. Já fui filósofo, cheio de sabedoria. Já fui criança, cheio de sonhos. Já morei em suntuosos castelos e já vivi embaixo de viadutos. Ajudei a crucificar o Cristo e fui o próprio Cristo.
Esta é a vida do artista: a busca constante de novas personalidades. Mas jamais! Jamais esquecendo a sua própria identidade. Quem me dera! Quem me dera morrer diante de uma imensa plateia aplaudindo de pé o meu momento final. Mas não seria uma morte triste, sangrenta, como aquelas tragédias gregas ou Shakesperianas. Seria uma morte suave. E eu, vestindo a minha colorida roupa de palhaço.
Sou palhaço sim! E hei de seguir a minha missão até o final. Quem sabe, se depois que tudo terminar, uma infinidade de anjos gargalhando me levem até a presença de Deus, onde eu possa dizer: Obrigado Senhor! Obrigado por ter me feito nascer, viver e morrer como PALHAÇO!