quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Ad theologiam promovendam (em português)

CARTA APOSTÓLICA

NA FORMA DE «MOTU PRÓPRIO»

DO SUPREMO PONTÍFICE

 FRANCISCO


Ad theologiam promovem

 

1. Para promover a teologia no futuro, não se pode limitar-se a propor de forma abstrata fórmulas e esquemas do passado. Chamada a interpretar profeticamente o presente e a vislumbrar novos itinerários para o futuro, à luz da Revelação, a teologia terá de enfrentar profundas transformações culturais, consciente de que: «O que vivemos não é simplesmente uma época de mudanças, mas é a da época" (Discurso à Cúria Romana de 21 de dezembro de 2013).

2. A Pontifícia Academia de Teologia, fundada no início do século XVIII sob os auspícios de Clemente, coloca a teologia ao serviço da Igreja e do mundo, modificando a sua estrutura quando necessário e ampliando as suas finalidades: desde um lugar inicial de formação teológica de eclesiásticos num contexto em que outras instituições careciam e eram inadequadas para esse fim, a um grupo de estudiosos chamados a investigar e aprofundar temas teológicos de particular relevância. A atualização dos Estatutos, desejada pelos meus Predecessores, marcou e promoveu este processo: pensemos nos Estatutos aprovados por Gregório XVI em 26 de agosto de 1838 e nos aprovados por São João Paulo II com a Carta Apostólica Inter munera Academiarum em 28 de janeiro de 1999.

3. Depois de quase cinco décadas, chegou o momento de rever estas normas, para torná-las mais adequadas à missão que o nosso tempo impõe à teologia. Uma Igreja sinodal, missionária e “em saída” só pode corresponder a uma teologia “em saída”. Como escrevi na Carta ao Grão-Chanceler da Universidade Católica da Argentina, dirigindo-me a professores e estudantes de teologia: «Não se contentem com uma teologia de mesa. Deixe que o seu lugar de reflexão sejam as fronteiras. […] Mesmo os bons teólogos, como bons pastores, cheiram as pessoas e a rua e, com o seu reflexo, derramam azeite e vinho nas feridas dos homens”. A abertura ao mundo, ao homem na concretude da sua situação existencial, com os seus problemas, as suas feridas, os seus desafios, as suas potencialidades, não pode, no entanto, ser reduzida a uma atitude “tática”, adaptando extrinsecamente os conteúdos agora cristalizados às novas situações, mas deve exortar a teologia a repensar epistemologicamente e metodologicamente, como indica o Proem da constituição apostólica Veritatis gaudium.

4. A reflexão teológica é, portanto, chamada a uma viragem, a uma mudança de paradigma, a uma «corajosa revolução cultural» (Carta Encíclica Laudato si', 114) que a compromete, antes de mais, a ser uma teologia fundamentalmente contextual, capaz de ler e interpretar o Evangelho nas condições em que vivem diariamente os homens e as mulheres, nos diferentes ambientes geográficos, sociais e culturais e tendo como arquétipo a Encarnação do Logos eterno, a sua entrada na cultura, na visão do mundo, na tradição religião de um povo. A partir daqui, a teologia só pode desenvolver-se numa cultura de diálogo e de encontro entre diferentes tradições e diferentes conhecimentos, entre diferentes confissões cristãs e diferentes religiões, comprometendo-se abertamente com todos, crentes e não crentes. A necessidade do diálogo é, de facto, intrínseca ao ser humano e a toda a criação e é tarefa peculiar da teologia descobrir «a marca trinitária que faz do cosmos em que vivemos «uma teia de relações» em que «é próprio de todo ser vivo tende para outra coisa"" (Constituição Apostólica Veritatis gaudium, Proem, 4a).

5. Esta dimensão relacional conota e define, do ponto de vista epistêmico, o estatuto da teologia, que é levada não a fechar-se na autorreferencialidade, o que leva ao isolamento e à insignificância, mas a perceber-se inserida numa teia de relacionamentos, antes de tudo com outras disciplinas e outros conhecimentos. É a abordagem da transdisciplinaridade, ou seja, da interdisciplinaridade no sentido forte, distinta da multidisciplinaridade, entendida como interdisciplinaridade no sentido fraco. Este último certamente favorece uma melhor compreensão do objeto de estudo, considerando-o sob múltiplos pontos de vista, mas que permanecem complementares e separados. A transdisciplinaridade deveria, ao contrário, ser pensada «como a colocação e a fermentação de todo o conhecimento no espaço de Luz e de Vida oferecido pela Sabedoria que emana da Revelação de Deus» (Constituição Apostólica Veritatis gaudium, Proem, 4c). Isto leva à árdua tarefa da teologia de poder utilizar novas categorias desenvolvidas por outros saberes, para penetrar e comunicar as verdades da fé e transmitir o ensinamento de Jesus nas línguas de hoje, com originalidade e consciência crítica.

6. O diálogo com outras formas de conhecimento pressupõe evidentemente o diálogo no seio da comunidade eclesial e a consciência da dimensão sinodal e de comunhão essencial do fazer teológico: o teólogo não pode deixar de experimentar em primeira mão a fraternidade e a comunhão, ao serviço da evangelização e para chegar ao coração de todos. Como disse aos teólogos no Discurso aos Membros da Comissão Teológica Internacional, de 24 de novembro de 2022: "A sinodalidade eclesial compromete, portanto, os teólogos a fazer teologia de forma sinodal, promovendo entre eles a capacidade de ouvir, dialogar, discernir e integrar a multiplicidade e variedade de pedidos e contribuições”. Por isso, é importante que existam lugares, inclusive institucionais, onde se possa viver e experimentar a colegialidade e a fraternidade teológica.

7. Finalmente, a necessária atenção ao estatuto científico da teologia não deve obscurecer a sua dimensão sapiencial, como já afirmou claramente São Tomás de Aquino (cf. Summa theologiae I, q. 1, a. 6). Por isso o Beato Antonio Rosmini considerava a teologia uma expressão sublime da “caridade intelectual”, ao mesmo tempo que pedia que a razão crítica de todo o conhecimento fosse orientada para a Ideia de Sabedoria. Ora, a Ideia de Sabedoria estreita internamente a Verdade e a Caridade num “círculo sólido”, de modo que é impossível conhecer a verdade sem praticar a caridade: «porque um está no outro e nenhum dos dois fora do outro encontra. Portanto quem tem esta Verdade tem consigo a Caridade que a cumpre, e quem tem esta Caridade tem a Verdade cumprida” (ver Dos estudos do Autor, nn.100-111). A razão científica deve alargar os seus limites em direção à sabedoria, para não se desumanizar e empobrecer. Desta forma, a teologia pode contribuir para o debate atual de “repensar o pensamento”, mostrando-se um verdadeiro conhecimento crítico como conhecimento sapiencial, não abstrato e ideológico, mas espiritual, desenvolvido de joelhos, grávido de adoração e oração; um conhecimento transcendente e, ao mesmo tempo, atento à voz do povo, portanto teologia “popular”, misericordiosamente dirigida às feridas abertas da humanidade e da criação e nas dobras da história humana, para a qual profetiza a esperança de uma realização final.

8. Este é o “selo” pastoral que a teologia como um todo, e não apenas num âmbito particular, deve assumir: sem opor teoria e prática, a reflexão teológica é convidada a desenvolver-se com um método indutivo, que parte dos diferentes contextos. e situações concretas em que as pessoas estão inseridas, deixando-se desafiar seriamente pela realidade, para se tornarem discernimento dos “sinais dos tempos” no anúncio do acontecimento salvífico do Deus-ágape, comunicado em Jesus Cristo. Portanto, antes de mais nada, deve-se dar prioridade ao conhecimento do senso comum das pessoas, que é de fato o lugar teológico onde vivem muitas imagens de Deus, muitas vezes não correspondendo ao rosto cristão de Deus, único e sempre amor. A teologia coloca-se ao serviço da evangelização da Igreja e da transmissão da fé, para que a fé se torne cultura, isto é, o "ethos sapiente" do povo de Deus, uma proposta de beleza humana e humanizadora para todos.

9. Perante esta missão renovada da teologia, a Pontifícia Academia de Teologia é chamada a desenvolver, em atenção constante à natureza científica da reflexão teológica, o diálogo transdisciplinar com outros saberes científicos, filosóficos, humanísticos e artísticos, com crentes e não crentes. , com homens e mulheres de diferentes denominações cristãs e de diferentes religiões. Isto pode acontecer criando uma comunidade académica de partilha da fé e do estudo, que tece uma rede de relações com outras instituições de formação, educativas e culturais e que saiba penetrar, com originalidade e espírito de imaginação, nos lugares existenciais de elaboração. de conhecimentos, profissões e comunidades cristãs.

10. Graças aos novos Estatutos, a Pontifícia Academia de Teologia poderá prosseguir mais facilmente os objetivos que o tempo atual exige. Ao acolher favoravelmente os votos que me foram dirigidos para aprovar estas novas normas, e ao apoiá-las, desejo que esta estimada sede de estudos cresça em qualidade e por isso aprovo, em virtude desta Carta Apostólica, e em perpetuidade , os Estatutos da Pontifícia Academia de Teologia, legitimamente elaborados e novamente revistos e dou-lhes a força da aprovação apostólica.

 

Tudo o que decretei nesta Carta Apostólica motu proprio dada, ordeno que tenha valor estável e duradouro, apesar de qualquer coisa em contrário.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 1º de novembro do ano de 2023, Solenidade de Todos os Santos, décimo primeiro do Pontificado.

 

FRANCISCO

  Fonte: https://www.vatican.va/content/francesco/it/motu_proprio/documents/20231101-motu-proprio-ad-theologiam-promovendam.html

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Os Sacramentos de Iniciação Cristã: Fundamentos da Vida Espiritual na Igreja Católica

Os sacramentos desempenham um papel essencial na vida espiritual dos católicos, oferecendo-lhes graças especiais e sustentando sua jornada de fé. Entre os sete sacramentos reconhecidos pela Igreja Católica, destacam-se aqueles denominados de iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia. Esses sacramentos são fundamentais para a vida dos fiéis, introduzindo-os na fé, fortalecendo-os e nutrindo-os espiritualmente. Neste artigo, exploraremos em detalhes esses sacramentos de iniciação e seu significado profundo na vivência do catolicismo.

O Batismo: O Novo Nascimento Espiritual O Batismo é o primeiro dos sacramentos de iniciação cristã. Por meio dele, somos mergulhados na água regeneradora, tornando-nos participantes da vida de Cristo e membros da Igreja. Através do Batismo, o pecado original é perdoado, e somos chamados a uma vida de fé e compromisso com os ensinamentos de Jesus. É um sacramento de renascimento, marcando o início de uma nova vida espiritual e uma aliança com Deus.


A Confirmação: Fortalecidos pelo Espírito Santo A Confirmação, também conhecida como Crisma, é o sacramento que fortalece o batizado com os dons do Espírito Santo. Nessa etapa, o fiel, após ter atingido a idade da razão, é chamado a renovar sua fé e aprofundar seu relacionamento com Deus. Pela imposição das mãos do bispo e a unção com o óleo do Crisma, o Espírito Santo é derramado sobre o crismando, capacitando-o a ser testemunha de Cristo e membro ativo na comunidade da Igreja.

A Eucaristia: Alimento para a Jornada de Fé A Eucaristia, o sacramento central da vida católica, é o ápice dos sacramentos de iniciação. Neste sacramento, o pão e o vinho consagrados tornam-se verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo. Participar da Eucaristia é compartilhar na vida do próprio Cristo, nutrindo-nos espiritualmente e fortalecendo-nos para a jornada de fé. É um ato de profunda comunhão com Deus e com a comunidade de fiéis, lembrando-nos do sacrifício redentor de Jesus na cruz.

A importância da vivência sacramental: Os sacramentos de iniciação cristã são fundamentais para a vida espiritual do católico, proporcionando-lhes um caminho de encontro com Deus e de crescimento na fé. Através do Batismo, somos incorporados à família da Igreja, recebendo a graça santificante e a promessa da vida eterna. A Confirmação nos fortalece com os dons do Espírito Santo, capacitando-nos a viver uma vida de testemunho e serviço. A Eucaristia, por sua vez, nos alimenta com o próprio corpo e sangue de Cristo, nutrindo-nos espiritualmente e nos unindo mais intimamente a Ele e à comunidade de fiéis.

Viver os sacramentos de iniciação cristã implica em um compromisso contínuo de buscar uma vida de santidade e crescimento espiritual. O Batismo nos chama a abandonar o pecado e a viver uma vida em conformidade com os ensinamentos de Cristo. A Confirmação nos convoca a sermos corajosos e autênticos em nossa fé, testemunhando o amor de Deus em nosso mundo. A Eucaristia nos convida a participar ativamente da celebração da Santa Missa, a nutrir nossa alma com o Corpo de Cristo e a viver em comunhão com nossos irmãos e irmãs na fé.

Além disso, os sacramentos de iniciação cristã nos convidam a participar plenamente da vida da Igreja. Ao receber o Batismo, nos tornamos membros da comunidade cristã e somos chamados a participar ativamente da vida da paróquia. A Confirmação nos impulsiona a contribuir com nossos talentos e dons para a missão da Igreja, enquanto a Eucaristia nos reúne em torno da mesa do Senhor, fortalecendo nossa comunhão fraterna e nossa missão de transformar o mundo à luz do Evangelho.
Enfim, os sacramentos de iniciaçã
o cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia – são os pilares fundamentais da vida espiritual na Igreja Católica. Eles nos introduzem na fé, fortalecem nossa caminhada e nos nutrem ao longo de nossa jornada de fé. Vivenciá-los plenamente implica em um compromisso contínuo de crescimento espiritual, participação na vida da Igreja e testemunho do amor de Deus em nossas vidas.

Que possamos valorizar e buscar uma vivência cada vez mais profunda e autêntica desses sacramentos, para que possamos crescer em santidade e viver em plenitude a graça divina que eles nos oferecem. Que os sacramentos de iniciação cristã sejam fonte de renovação espiritual constante e nos inspirem a ser verdadeiros discípulos de Cristo em nosso mundo.

terça-feira, 30 de maio de 2023

4 principais milagres Eucarísticos

Quer conhecer 4 milagres eucarísticos autênticos e que a ciência ainda não conseguiu explicar?

Vem comigo então!

Claro, não são apenas 4 milagres Eucarístico ocorridos na história da Igreja, tem muito mais.

Inclusive deixarei um link na descrição com uma listagem enorme de milagres pelo mundo.

Porém, apresento a vocês os 4 principais.

Uma característica unânime que se faz presente nos milagres Eucarísticos ocorridos é a falta de fé de uma pessoa ou de uma comunidade. É triste falar isso, mas infelizmente muitos não creem verdadeiramente na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. E esses milagres vieram dar prova de que o pão é realmente o Corpo de Cristo e o vinho é realmente Sangue de Cristo.

Bom, vamos lá.

O primeiro deles é o um dos mais antigos e mais conhecidos é o de Lanciano....

O Segundo deles é o de Bolsena ou Bolsena-Orvieto....

O terceiro milagre que trago aqui é o de Santarem...

O quarto milagre é o de Siena...


Lanciano

http://www.miracolieucaristici.org/pr/Liste/scheda_b.html?nat=italia&wh=lanciano&ct=Lanciano,%20750%20D.C.

Santarem

http://www.miracolieucaristici.org/pr/Liste/scheda_b.html?nat=portogallo&wh=santarem&ct=Santar%C3%A9m,%201247

Bolsena

http://www.miracolieucaristici.org/pr/Liste/scheda_b.html?nat=italia&wh=bolsena&ct=Bolsena,%201264

Siena

http://www.miracolieucaristici.org/pr/Liste/scheda.html?nat=italia&wh=caterinadasiena&ct=Siena,%201730


quinta-feira, 2 de março de 2023

Reflexão de Agostinho de Hipona sobre os Discípulos de Emaús!

 “Nós”, disseram eles, “esperávamos que ele fosse o único a redimir Israel”. Ó meus queridos discípulos, vocês esperavam! Então agora você não tem mais esperança? Veja, Cristo está vivo! A esperança está morta em você? Certamente, certamente, Cristo está vivo! Cristo, estando vivo, encontrou morto o coração de seus discípulos, pois aparecia e não aparecia aos olhos deles. Ele foi ao mesmo tempo visto e escondido. Quero dizer, se ele não foi visto, como eles poderiam ouvi-lo questioná-los e responder às suas perguntas? Ele caminhava com eles ao longo da estrada como um companheiro e era ele próprio o líder. Claro que ele foi visto, mas não foi reconhecido. Pois seus olhos estavam contidos, como ouvimos, para que não o reconhecessem. Eles não foram contidos para que não o vissem, mas foram contidos para que não o reconhecessem. Ah sim, irmãos e irmãs, mas onde o Senhor quis ser reconhecido? No partir do pão. Estamos bem, nada com que nos preocupar - partimos o pão e reconhecemos o Senhor. Era por nossa causa que ele não queria ser reconhecido em nenhum outro lugar senão ali, porque não íamos vê-lo em carne e osso, mas íamos comer sua carne. Então, se você é um crente, qualquer um de vocês, se você não é chamado de cristão à toa, se você não vem à igreja inutilmente, se você ouve a Palavra de Deus com medo e esperança, você pode se consolar. no partir do pão. A ausência do Senhor não é uma ausência. Tenha fé, e aquele que você não pode ver está com você. Aqueles dois, mesmo quando o Senhor estava falando com eles, não tiveram fé, porque não acreditaram que ele havia ressuscitado. Eles também não tinham nenhuma esperança de que ele pudesse se levantar novamente. Eles perderam a fé, perderam a esperança. Eles estavam caminhando, mortos, com Cristo vivo. Eles caminhavam, mortos, com a própria vida. A vida caminhava com eles, mas em seus corações a vida ainda não havia sido restaurada

quarta-feira, 1 de março de 2023

Quatro Reflexões os discípulos de Emáus

O episódio dos discípulos de Emaús (Lucas 24:13-35) é uma história que pode ser uma rica fonte de reflexão catequética para os cristãos. Podemos tirar algumas reflexões:

1. A importância da presença de Jesus - Uma das coisas que mais impressiona neste episódio é como os discípulos de Emaús não reconhecem Jesus até que Ele parta o pão. Isso sugere que a presença de Jesus é essencial para os cristãos, e que é através da oração, da Eucaristia e da presença dos irmãos e irmãs na fé que podemos experimentar a presença viva de Cristo.

2. A importância da Escritura - Na caminhada de Emaús, Jesus explica as Escrituras aos discípulos e lhes mostra como elas se relacionam com Sua vida e missão. Isso nos lembra que a leitura e a compreensão da Bíblia são essenciais para a nossa fé, e que é através das Escrituras que podemos descobrir a vontade de Deus para nossas vidas

3. A importância da comunidade - Os discípulos de Emaús estavam juntos em sua caminhada, e foi através de sua conversa e partilha que eles foram capazes de reconhecer a presença de Jesus. Isso nos lembra que a comunidade de fé é essencial para a nossa vida cristã, e que é através do diálogo, da partilha e da escuta que podemos crescer em nossa fé.

4. A importância da missão - Quando os discípulos reconhecem Jesus, eles se levantam e voltam para Jerusalém para compartilhar as boas novas com os outros discípulos. Isso nos lembra que a nossa fé não é apenas para nós mesmos, mas deve ser compartilhada com os outros. Como cristãos, temos a missão de levar o Evangelho a todos os cantos do mundo, e é através do nosso testemunho de vida que podemos ajudar os outros a reconhecer a presença de Jesus em suas próprias vidas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Aparições de Nossa Senhora aprovadas pelo vaticano

 The Catholic Church has approved several apparitions of the Virgin Mary throughout history. However, it's important to note that Church approval of an apparition does not mean that Catholics are required to believe in it, only that the Church has found nothing contrary to the Catholic faith in the reported apparition.

Some of the Vatican-approved apparitions of the Virgin Mary include:

  1. Our Lady of Guadalupe (Mexico, 1531)
  2. Our Lady of Laus (France, 1664-1718)
  3. Our Lady of Lourdes (France, 1858)
  4. Our Lady of Knock (Ireland, 1879)
  5. Our Lady of Fatima (Portugal, 1917)

There are many other reported apparitions of the Virgin Mary that are not officially approved by the Vatican, but which are still popular among the faithful. It's always important to discern carefully and seek guidance from trusted sources when considering any reported apparitions or revelations.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

tipos de catequista

 

  • 1. Catequista ungido
    Ele se acha tão, mas tããão inspirado pelo Espírito Santo – ô grória! – que não se preocupa em estudar os temas com cuidado, antes de cada aula.

    2. Catequista PPT
    Ao utilizar recursos de mídia, deixa de lado a virtude da temperança. Assim, 85% de suas aulas são realizadas por meio da exposição de slides de Power Point. Haja Redbull pro povo não dormir no escurinho!

    3. Catequista Chicotinho di Zizuiz
    Ao apresentar a moral cristã, dá ênfase nas proibições e punições da ira divina. Não sabe mostrar o quanto a fidelidade à proposta cristã é conveniente para vida cotidiana das pessoas, nem busca apresentar a lógica e a sabedoria de Deus por trás de cada Mandamento.

    4. Catequista caótico
    Costuma perder o foco do tema inicialmente proposto para o dia (isso quando ele tem algum plano de aula). Começa falando sobre a Eucaristia, emenda com camisinha e termina discorrendo sobre a Inquisição Espanhola.

    5. Catequista no Divã
    Não tem grana pra pagar um bom analista, então faz das aulas de catequese o seu divã. Passa quase todo o tempo da aula falando da própria vida, dos seus dramas, tragédias, frustrações, ansiedades – tudo a título de “testemunho”.

    6. Catequista Embromation
    Faz pose de sabe-tudo. E, quando alguém pergunta algo que ele não sabe, em vez de dizer “não sei, vou me informar e depois te falo”, o sujeito inventa qualquer coisa besta pra dizer.

    7. Catequixta Xou da Xoxa
    Insiste em tratar os crismandos adolescentes como crianças grandes, e promove muitas dinâmicas imbecilóides para entretê-los. Haja vela, barbante, sabão e bexigas. É muita diverxão! Ou não...

    8. Catequista #NuncaliSãoTomásdeAquino
    Quando questionado sobre algum artigo de fé, diante da falta de argumentos, se safa sempre com a sentença: “Isso é dogma!”. Ele ignora que, apesar de todo o mistério que o dogma encerra, podemos refletir sobre ele, a partir de bases bíblicas e filosóficas, e reconhecer a sua razoabilidade.

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    • 9. Catequista Matrix no seu Quadrado

      Foge de temas polêmicos mais do que o Cascão foge da chuva. Passa batido pelos Dez Mandamentos, especialmente por aqueles menos populares entre a galera. Quando algum catecúmeno lhe faz uma pergunta espinhosa, em vez de encarar a questão e responder objetivamente, dá um "Matrix" e se esquiva.

      10. Catequista retrô
      Por alguma razão estranha, ele acha que estamos nos anos 1920. Alimenta a doce ilusão de que todos os seus crismandos são católicos convictos. Na sua cabecinha iludida, todos já creem perfeitamente em Deus, na divindade de Jesus e na Igreja. Então, não precisa discutir as razões desta fé, basta derramar sobre os crismandos as informações sobre a moral e a doutrina católicas.

      11. Catecrente
      Em vez de se ater à doutrina da Igreja, incha a catequese com o fermento dos fariseus e prega um monte de regras de comportamento ultra-rígidas, como se fossem mandamentos para todos os católicos. Ele se esquece que a maioria dos catecúmenos é de cristãos "principiantes", e não de postulantes à vida monástica. Demoniza a bebida alcoólica, as festas, o jogo de futebol e a depilação do sovaco.

      12. Catequista Jorge Ben Jor
      Acha o máximo falar uma palavra só pela metade, e fazer a turma completar o restante:
      – Jesus Cristo é o Senhor do Uni...
      – ...verso!
      Só que, bem diferente da canção do cara que mó num pá tropi abencoá por Dê, sua técnica não faz o menor sucesso. Deixa o pessoal com aquela sensação de "Tia Teteca's class Revival".
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Aparições de mortos!

"E eis que apareceram Moisés e Elias conversando com ele." (Mateus 17,3)

Fantasmas, demônios, pessoas mortas aparecendo? Seria delírio? Depende muito, a Igreja analisa caso por caso e nunca negou as aparições. O que a Igreja condena é a invocação de mortos, invocar mortos não!

Santos viram demônios, vários relatos: São Pio, Santa Gema...

Nossa Senhora apareceu várias vezes, temos confirmado, por exemplo, Fátima e Guadalupe.

A passagem do Evangelho de Mateus é fundamental para a nossa fé, principalmente porque ali os representantes da Antiga Aliança (Moisés e Elias) visitam a Nova e Eterna Aliança que é Jesus. Mas muitos leem esse texto e ainda ficam acreditando que quando morremos ficaremos em um sono até o fim dos tempos, cuidado!

Agora, o que a Igreja sempre condenou foi a invocação de mortos, que é realizada em várias seitas mundo a fora. Primeiro que o tempo para os mortos é diferente do nosso tempo cronológico (relógio, dias, anos), ou seja, o “agora” nosso não necessariamente seja o “agora” para os mortos. Segundo que ao invocar um espírito nunca saberemos qual espírito irá responder, aqui lembremos que o demônio é o maior mentiroso que existe e ele consegue se passar por qualquer pessoa, além de ele saber de “segredos” pessoais.

Sim, existem muitos casos de delírios mundo a fora, mas nem todos são delírios!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Essa é a principal falha ignorada pelos defensores da SOLA ESCRIPTURA

Todos nós cremos que a Bíblia é a palavra de Deus, que foi inspirada por ele e por isso é digna de nossa crença.

Mas quem nos disse que ela é a palavra de Deus? Quem afirmou que ela foi inspirada por Deus?

Em outras palavras, quem com autoridade suficiente afirmou que a Bíblia, com os livros naquela composição e ordem, são oficialmente a palavra do Senhor?

Na Sola Escriptura essa pergunta fica sem resposta. Pois se quem confere autoridade para a bíblia é a própria Bíblia (afinal, para eles toda a autoridade vem dela), entramos em um paradoxo (contraditório, incoerente).

Obviamente essa não é a doutrina católica, e ao fazer essa pergunta para um bom catequista, o que receberá em troca é uma resposta simples.

- Quem te disse que a Bíblia é a palavra de Deus?
- A IGREJA DISSE!

A Igreja Católica, corpo místico de Cristo, é a autoridade por trás da Palavra de Deus.

Ela é quem nos diz que essas são as palavras em que devemos crer.

Como afirmou Santo Agostinho: “Eu não creria no Evangelho, se não me movesse a isso a autoridade Católica”

Por isso repito, o problema protestante nunca foi com Nossa Senhora ou com a Bíblia.

Sempre foi um problema com a IGREJA! O problema de Lutero é com a parte do credo que diz: CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA.

Portanto, não existe Cristianismo sem Igreja e não existe Igreja que não seja nos moldes que Cristo a formou.

Ou seja, a Católica!