segunda-feira, 15 de março de 2010

O teatro ensina a VIVER


Público alvo:
Professores, mas você também pode ler... eu deixo!
A turma perde a timidez, amplia os horizontes culturais e trabalha bem em grupo quando a arte cênica faz parte do currículo...

Mesmo sem se dar conta, todos os dias ao entrar na sala de aula você e seus alunos tomam emprestados alguns recursos da linguagem teatral. Ao ler um conto em voz alta, os estudantes naturalmente impostam a voz e mudam a entonação marcando os diferentes personagens. Para manter a atenção da turma em suas explicações é bem provável que você imponha ao corpo uma postura mais rígida, abuse dos gestos e capriche nas expressões faciais. Mas o teatro pode ser usado também como uma ferramenta pedagógica. "Uma das grandes riquezas dessa atividade na escola é a possibilidade do aluno se colocar no lugar do outro e experimentar o mundo sem correr riscos", avalia Maria Lúcia Puppo, professora de licenciatura em Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (USP). E são muitas as habilidades desenvolvidas com essa prática.
O contato com a linguagem teatral ajuda crianças e adolescentes a perder continuamente a timidez, a desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo, a se sair bem de situações onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e autores variados. "O teatro é um exercício de cidadania e um meio de ampliar o repertório cultural de qualquer estudante", argumenta Ingrid Dormien Koudela, consultora do Ministério da Educação na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) na área.
A criatividade é o único recurso indispensável
"A escola não precisa de um espaço com poltronas confortáveis ou ricos figurinos para montar uma peça", avisa a atriz e orientadora pedagógica Beth Zalcman, da Escola Eliezer Steinbarg-Max Nordau, do Rio de Janeiro.
O professor Leandro Karnal, da Universidade de Campinas, vai no mesmo caminho que Beth. Ele lembra que ainda durante a época colonial os jesuítas já utilizavam o teatro como exercício escolar com bons resultados e sem grandes recursos. "Cabe a cada professor descobrir os recursos necessários para o trabalho que pretende desenvolver. Mas o principal é sempre a criatividade", alerta.
A linguagem lúdica e multifacetada pouco dependente da escrita é ideal para colocar em cartaz com a garotada espetáculos sobre a cultura local ou os acontecimentos cotidianos, por exemplo. A atividade desenvolve a oralidade, os gestos, a linguagem musical e, principalmente, a corporal.
Contato com companhias profissionais é valioso
A presença efetiva da arte de representar na educação brasileira é um fenômeno recente. O ensino de Educação Artística, regulamentado em 1971, sempre priorizou as artes plásticas. Com o passar do tempo, a aproximação entre escolas e grupos teatrais e o crescimento dos cursos de graduação em Artes Cênicas pelo país contribuíram para o aumento e a valorização do teatro em sala de aula.
Você pode incluir atividades baseadas nessa linguagem em seu planejamento e ir além. Uma forma é fazer parcerias com grupos de teatro da região. O contato com atores profissionais é muito rico. Ele possibilita a discussão sobre o aproveitamento dos espaços físicos da escola e o intercâmbio de idéias e experiências.
Vale a pena também ficar atento à programação cultural da cidade. Entre em contato com companhias teatrais e veja a possibilidade de trazê-las para a escola. E, se possível, leve a turma a uma sala de espetáculos para assistir a montagens profissionais. "O hábito de ir ao teatro também deve ser desenvolvido nas aulas de Artes", conclui Ingrid.

sábado, 6 de março de 2010

Felicidade Interna Bruta (FIB)


Distintos leitores, amigos e colegas, irmãos e irmãs!


É com renovada alegria que volto escrever em meu blog... e venho com um assunto gostoso de se falar e muito atual: FELICIDADE. Para começar vou falar um pouco do que é a FIB e depois algumas ações concretas...

O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) nasceu em 1972, em um pequeno país do Himalaia, quando o rei questionou se o Produto Interno Bruto (PIB) seria o melhor índice para designar o desenvolvimento de uma nação. Desde então, o reino do Butão começou a praticar esse conceito e atrair a atenção do resto do mundo com a sua nova fórmula para o cálculo de riqueza de um país, que considera outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Através dos quatro pilares da FIB, economia, cultura, meio ambiente e boa governança, derivam-se 9 domínios de onde são extraídos indicadores para que a “Felicidade” de uma nação seja avaliada:

Bem-estar psicológico; Meio Ambiente; Saúde; Educação; Cultura; Padrão de vida; Uso do tempo; Vitalidade Comunitária; Boa Governança.

“... quaisquer que sejam as metas que tenhamos – e não importa o quanto essas metas mudem neste cambiante mundo – em última instância, sem paz, segurança, e felicidade, nada temos. Essa é a essência da filosofia da Felicidade Interna Bruta.” (rei de Butão).

Assim podemos perceber que a FIB é uma medida qualitativa e não medida quantitativa, e está baseada na verdadeira sabedoria das pessoas. É de enfoque da FIB a busca do senso de comunidade, uma solidariedade entre as pessoas.

Com isso, buscamos um desenvolvimento sustentável, o qual se realiza com o equilíbrio.

É da natureza humana buscar a felicidade, então porque eu busco tantas outras coisas que nem sempre trazem a verdadeira felicidade?

Uma pesquisa mostra que a riqueza dos Estados Unidos aumentou dramaticamente, porém a felicidade baixou... mais dinheiro e mais tristes...

Fica a pergunta: Será que MAIS é realmente MELHOR?

Ler mais sobre isso:

http://felicidadeinternabruta.blogspot.com/

Esse tema vai longe.............................


Obrigado pela paciência, Pedro.