terça-feira, 21 de maio de 2013

José, não temas receber Maria!

            Primeiramente, vamos ler o texto com o coração:
“A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes de viverem juntos, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: ‘José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás como o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados’.” (Mt 1, 18-21).

Filhinhos não tenham medo de receber Maria em sua casa, pois tudo o que há nela é obra do Espírito Santo. José teve medo por não saber do que realmente se tratava, não sabia o quão grande era o Filho que Maria carregava dentro de si. Mas o anjo abriu seus olhos e ele entendeu.

Filhinhos não tenham medo de receber Maria, pois ela, antes de você, acolheu o Filho de Deus em seu coração. A arca da aliança no antigo testamento trazia dentro dela: as tábuas da lei, a vara de Arão e o maná. Maria, a nova arca da aliança, trouxe dentro dela: a lei, o pastor e o alimento. Quem se aproximava da arca, se aproximava de Deus. Quem se aproxima de Maria, se aproxima de Deus. Porque Deus está dentro dela.

Filhinhos não tenham medo, Maria está contigo e te mostra Àquele que nos salva dos pecados. Ela não é ‘deusa’, mas carregou Deus dentro de si e continua até hoje a mostrar o verdadeiro alimento, a verdadeira lei e o verdadeiro pastor.

Filhinhos não ouçam quem fala mal dela, pois “cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão começou então a atacar o resto dos filhos dela, os que obedecem aos mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus” (Ap 12, 17). Isso nos lembra do Gênesis, onde Deus amaldiçoa a serpente: “porei inimizade entre ti e a mulher” (Gn 3,15).

Na cruz Jesus nos deixa Maria como mãe: “‘Mulher, eis teu filho!’ Depois disse ao discípulo: ‘Eis tua mãe!’ (Jo 19, 25-27). O que é bom pra mim, eu sempre desejo aos outros.

Amém!

Pedro Debarba
(Bacharel em Teologia e cursou Filosofia.
É catequista para adultos em Curitiba)

Nenhum comentário:

Postar um comentário